Conheça Zé, o vira-lata de São João da Boa Vista que virou estátua

Zé, vira-lata caramelo falecido em 2020, ganhou uma estátua em São João da Boa Vista. Conheça a história do cachorro mais querido da cidade!

zé deitado na grama usando uma camiseta

Zé, cão sem raça definida (SRD), ganhou uma bonita homenagem da prefeitura da cidade de São João da Boa Vista, em São Paulo.

O vira-lata, mascote da equipe de basquete do Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino (Unifae), ganhou uma estátua na rotatória entre a universidade e o Ginásio CIC, no Jardim Santo André. 

Infelizmente, Zé não se encontra mais entre nós. Ele faleceu em 2020, após ser acometido por uma pneumonia, aos 14 anos. A prefeitura ressaltou que a homenagem teve o intuito de manter a imagem do cãozinho preservada onde ele mais gostava de ficar.

estátua do vira-lata zé
Estátua do vira-lata Zé

“Agora, nosso ‘Zé’ ficará eternizado naquele trecho, em volta dos pontos que ele mais gostava”, dizia a publicação da prefeitura nas redes sociais.

Mascote e querido

Durante seis anos, Zé passeou pelo entorno da universidade e passou a ser conhecido e amado por funcionários, alunos, servidores e atletas do Departamento de Esportes, principalmente da equipe de basquete, da qual se tornou mascote pela sua assiduidade nos treinamentos.

Não demorou até que a história ganhasse notoriedade e chamasse a atenção dos canais televisivos.

Em uma reportagem feita sobre o cãozinho em 2017, o estudante de administração – e também jogador de basquete – da Unifae, João Felipe Amato, afirmou que era um dos amigos do cão, e que Zé o acompanhava até quando ele ia para a academia.

“Se deixar, ele quer brincar o tempo todo, tanto é que é uma bola por semana para ele porque ele gosta de furar. Amigos inseparáveis, trago ele sempre, brinco com ele, damos comida, banho, treino. Ele é nosso mascote, faz parte do nosso dia a dia”, disse o estudante à época.

Lar e enterro na própria universidade

zé brincando com um aluno no ginásio
Zé em um de seus hobbies favoritos

Embora gostasse de passar bastante tempo na rua, Zé tinha um lar. Também na reportagem, Roni Lopes do Amaral, tutor de Zé, contou que havia conhecido o vira-lata fazia quatro anos, e desde então tinha passado a ser responsável por ele.

“A gente tinha uma pequena empresa, ele chegou como quem não quer nada, bem magrinho, e a gente começou a cuidar”, disse Roni.

A esposa de Roni, Renata Carlini Amaral, contou que sentia saudade do cãozinho, e que frequentemente eles iam até a universidade para levá-lo de volta para casa. No entanto, Zé sempre dava um jeito de sair novamente.

“Às vezes, quando a gente abre o portão e ele sai para fazer as necessidades, dá na veneta dele ‘hoje eu vou jogar basquete’”, brincou Renata.

Zé tinha tanta identificação com a Unifae que, após o seu falecimento, seu corpo foi sepultado no pátio da universidade como “uma homenagem aos alunos, funcionários e professores que tanto carinho tinham por ele.”

A estátua, feita pela artista plástica Vânia Palomo, foi custeada através de arrecadações feitas entre os próprios alunos da Unifae.

Créditos das imagens: Prefeitura de São João da Boa Vista

João Felipe
Formado em Administração de Empresas, o hobby pela leitura e escrita naturalmente me levaram para o caminho de trabalhar como Redator. Trabalhando há dois anos nas horas vagas. E nas ocupadas também.

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