Conheça o Programa Cão Comunitário de São Carlos

Dois vira-latas são os primeiros pets a receber cuidados do Programa Cão Comunitário. Eles moram em uma praça do bairro Jardim São Rafael.

três cães comendo ração na calçada de um parque

Na manhã da última terça-feira (12), o Canil Municipal de São Carlos (SP) fez a entrega dos primeiros documentos do Programa Cão Comunitário.

A prefeitura da cidade tomou iniciativa junto ao Departamento de Defesa e Controle Animal da Secretaria de Serviços Públicos para lançar o projeto.

Não conhece o programa? Então continue lendo!

O que são cães comunitários?

Cães comunitários são aqueles que não têm um lar fixo e um tutor, e costumam dormir ou ficar por volta de praças, por exemplo. Assim sendo, a vizinhança acaba tendo laços de afeto e cuidando com comida e água.

O Programa Cão Comunitário visa ajudar essa vizinhança e os cães “comunitários”.

Os dois primeiros a receber esses cuidados foram os vira-latas Faísca e Fumaça, nome dado pelos moradores do Jardim São Rafael que estão cuidando deles.

Programa Cão Comunitário

O programa consiste na relação entre a vizinhança (cuidadores), o município e o cão comunitário, e especifica a função de cada um para que o projeto dê certo.

E nem mesmo o pet foge das obrigações! O cachorro “candidato” a virar “comunitário” não pode ser agressivo, tem que ter vínculo com os cuidadores que os mantém alimentado e deve estar estabelecido na região/local de moradia desses cuidadores. 

Obrigações das partes envolvidas

Para participar dessa triagem, o cão deve ser reconhecido pelos cuidadores e pelo Departamento de Defesa e Controle Animal.

Após ser reconhecido, os responsáveis irão assinar um termo de compromisso responsabilizando-se por dar água limpa e alimentação diária ao cachorro, além de mantê-lo abrigado, e ficar encarregado de avisar a Prefeitura quando o animal necessitar de cuidados veterinários.

Quem fará a administração dos cuidados e medicações do animal, será o ambulatório veterinário municipal.

O Departamento de Defesa e Controle Animal ficou encarregado de identificar o animal através de microchipagem, da vacinação e da castração.

Tal iniciativa impede a transmissão de doenças e procriação dos animais de rua. Esses benefícios são tanto para os animais quanto para a sociedade. 

O diretor de Defesa e Controle de Animais do município, Fernando Magnani, enfatizou: ”Do ponto de vista em saúde, o programa é uma questão de bem-estar para esses animais que continuarão a ser atendidos pelo departamento e por seus cuidadores, abrindo a oportunidade que a Prefeitura possa dar atenção para outros animais, que realmente estão em estado de abandono”.

Tomara que essa moda pegue!

Fonte: A Cidade ON
Crédito da imagem: Freepik

Jago Guimarães
Paulistano de nascimento e de coração, sou formado em Contabilidade Financeira e me arrisco como redator nas horas vagas. Amo meu gato Quintino, que foi abandonado pelo tutor anterior (que pensou que era normal trocar de animal de estimação) e resgatado por um abrigo no qual sou voluntário.

Deixe seu comentário