Oi, eu sou a Caju!
Em tempos de pandemia, as adoções aumentaram bastante. Isso seria ótimo – mas os abandonos cresceram junto.
Continuamos com nossa luta e conscientização, mas é preciso mais. Pensando nisso, sempre que possível daremos espaço para ONGs e abrigos falarem mais sobre seu trabalho de resgate e proteção animal.
O grupo entrevistado da vez é a Equipe Amor Animal Belo Jardim. Conheça as histórias de Costelinha, Maguidá e Pérola!
Índice
Equipe Amor Animal Belo Jardim
Entrevistamos Marleide, voluntária do grupo, que fica em Belo Jardim (Pernambuco).
Saiba tudo sobre o trabalho do grupo abaixo:
Como surgiu o grupo de proteção animal?
Através de um grupo de amigos que se sensibilizam com a causa animal.
Como funciona o trabalho de vocês?
Fazemos resgate de animais em situação de risco, vulneráveis a maus tratos. Também prestamos cuidados, castração, e fazemos feirinhas de Adoção.
Que tipo de procedimento é empregado no processo de adoção?
Preenchemos um questionário do interessado, e então fazemos busca no perfil da pessoa através de redes sociais para conhecê-lo melhor. Também procuramos saber de pessoas próximas a nós se elas conhecem o interessado.
Levamos o animal até a pessoa, para conferir seu endereço e o local onde o animal ficará. O adotante assina o Termo de Adoção se responsabilizando pela proteção e bem estar do animal.
Após a adoção, existe algum tipo de acompanhamento com os tutores e os animais?
Sim, todas as nossas adoções são supervisionadas.
Orientamos o adotante quanto aos cuidados e proteção do animal. Também fazemos visitas e acompanhamos a adaptação do animal.
Vocês ajudam e/ou resgatam todos os tipos de animais ou apenas cães e gatos?
Resgatamos principalmente cães e gatos, mas ajudamos também animais de tração como éguas, jumentos e cavalos.
Atualmente vocês estão com quantos animais?
30 gatos e 4 cães.
Quais os motivos mais comuns para devolução ou abandono de um animal?
“O animal chorou durante a noite”, “faz bagunça”, “algum ente da família não aceitou”, “ficou doente”, “não tenho tempo pra cuidar”.
O que fazer diante de um caso de maus-tratos? Como vocês podem ajudar?
Com o acompanhamento de uma advogada que é da causa, vamos até o local averiguar. Diante dos fatos verídicos fazemos um B.O e acionamos a polícia.
O grupo tem algum trabalho de conscientização para a população?
Utilizamos as redes sociais e fazemos participações em campanhas como o Dezembro Verde e caminhadas contra maus tratos.
Como é a relação do grupo com órgãos públicos e privados? Existe alguma parceria?
Infelizmente não temos nenhum apoio dos órgãos públicos, nem de nenhum político do município e nem de empresas até o momento.
Mas logo após passar a pandemia iremos atrás de apoio de empresas. No momento contamos apenas com a ajuda das pessoas que se sensibilizam com a causa como nós.
Quais casos mais marcaram a história do grupo durante todo esse tempo?
O caso do cãozinho Costelinha que foi rejeitado pela tutora ao saber que estava com miíase. Resgatamos ele quase sem vida, sendo comido vivo.
O veterinário falou que ele não resistiria. Também estava com um tumor na pata da frente, sofreu muito. Mas com muito amor e cuidados melhorou e hoje este lindo tem uma família só dele.
Outro caso foi do idosinho Maguidá de 12 anos com dois tumores enormes, consequência de um câncer. Conseguimos uma parceria com uma ONG da cidade de Floresta que fica a 256 km de distância – vieram buscar ele aqui e fizeram sua cirurgia lá.
Já está em recuperação – correu tudo bem em sua cirurgia! Logo voltará para sua tutora, uma mulher humilde que jamais teria condições de pagar pela cirurgia. Maguidá é muito amado e protegido por ela.
Tivemos o caso da cadelinha Pérola que foi devolvida de uma feirinha de adoção com sitomas de cinomose. Era apenas uma filhote, sofreu muito e a doença chegou em seu último estágio.
Lutamos até o fim por ela, mas a maldita doença levou nossa Pérola.
Quais são os maiores desafios para vocês?
Ajuda financeira. Mesmo com descontos que os veterinários nos concedem, fica muito caro para nós que não temos uma renda fixa. Castrações, exames, rações, remédios, é tudo caro
Também não temos um abrigo, um local para abrigar os animais doentes.
Quais são as formas de ajudar o grupo?
Doações em contas bancárias e ou pessoalmente.
Algumas pessoas apadrinham, mas, não é sempre! Mesmo assim, são doações simbólicas, inferiores ao que precisamos para pagar as despesas que são muitas.
Alguma dica ou mensagem para quem está pensando em ter seu primeiro animal de estimação?
O melhor amigo do homem sem dúvidas é o animal de estimação. Um amor sem igual, único e verdadeiro – aquele que nunca te abandonará.
Não compre jamais! Não financie o sofrimento. Quando você adota está ajudando um animal abandonado. Você não salvará o mundo, mais salvará a vida daquele animal.
Visite um abrigo!
Galeria de fotos
Ajude o grupo
Se quiser fazer doações, apadrinhamento ou até mesmo adoção, entre em contato com o pessoal do grupo!
- Endereço: COHAB I – Belo Jardim (PE)
- Contatos: (81) 99419-2506, [email protected]
- Redes sociais: Facebook e Instagram
- Contas para doações:
- Santander: Agência: 4066 | Conta: 01024808-7 (Daniele Maria da Silva Vasconcelos)
- Caixa Econômica Federal: Agência: 0773 Op.013| Conta: 27954-0 (Marleide Cordeiro Teixeira)
- Pic Pay: @amoranimalbj
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Gratidão a vocês pelo apoio! ❤️