Brasil terá primeira vacina oral para cães

Novidade tem como objetivo aumentar gama de opções de vacinação contra doença infecciosa. Saiba mais sobre a vacina oral para cães!

pessoa segurando uma seringa ao lado de um cão tapando um dos olhos com a pata

Para o tutor que deseja que a imunização de seu pet seja o menos traumática possível, começam a surgir opções. Já comercializada na Europa e nos Estados Unidos, chega esta semana ao Brasil a primeira vacina oral para cães, imunizante semelhante à “gotinha” utilizada na vacinação de crianças. 

A Vanguard B Oral, como é chamada, tem como objetivo combater a traqueobronquite infecciosa canina, também conhecida como gripe ou tosse dos canis. A doença respiratória altamente contagiosa, seu principal sintoma é tosse seca persistente, como se o cão estivesse engasgado. Além de tosse, o animal também pode apresentar febre, falta de apetite e prostração.

O contágio se dá pelo ar, contato direto com outros animais, ou mesmo contato com acessórios utilizados por outros cães. Animais de qualquer idade ou raça estão sujeitos a contrair a gripe.

A Zoetis, fabricante do imunizante, fez o lançamento da Vanguard B Oral no Brasil no último dia 4, em um evento para médicos veterinários. De acordo com a empresa, o produto deve estar disponível no mercado brasileiro já a partir desta semana.

“Existem vacinas contra a infecção em outras duas formas: injetável e intranasal. A novidade vem para aumentar o portfólio, dar oportunidade de escolha ao tutor e mostrar a importância da imunização para conter doenças”, afirma Emilene Prudente, que é veterinária e coordenadora técnica de animal de companhia da Zoetis.

Ainda segundo Emilene, a taxa de imunização de animais no Brasil é baixa, e é preciso haver conscientização dos tutores para que a imunidade de grupo também valha para os pets. 

Modo de uso

A Vanguard B Oral é recomendada para cães a partir de oito semanas e, ao contrário da versão injetável, requer uma única dose. Cabe ao veterinário determinar o momento correto que será feita a imunização, visto que o cão precisa estar saudável para que o imunizante seja eficiente.

O profissional também deve decidir, em conjunto com o tutor, o melhor método de vacinação a ser utilizado, levando em conta, por exemplo, o temperamento do animal.

O reforço deve ser anual, assim como os imunizantes para outras doenças.

Jago Guimarães
Paulistano de nascimento e de coração, sou formado em Contabilidade Financeira e me arrisco como redator nas horas vagas. Amo meu gato Quintino, que foi abandonado pelo tutor anterior (que pensou que era normal trocar de animal de estimação) e resgatado por um abrigo no qual sou voluntário.

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